A importância da logística no Agronegócio: desafios e soluções

A logística exerce um papel de extrema importância no agronegócio, desempenhando um papel fundamental na movimentação eficiente dos insumos agrícolas e produtos finais, desde o campo até o consumidor final. No entanto, essa área enfrenta desafios específicos que permitem soluções criativas e eficientes.

Neste blog, exploraremos a importância da logística no agronegócio e discutiremos os desafios enfrentados nessa área, bem como possíveis soluções para superá-los.

  1. Infraestrutura planejada: A falta de infraestrutura de transporte adequada, como estradas de qualidade, portos eficientes e processamento adequado, pode dificultar o transporte eficiente da produção agrícola. Isso pode levar a atrasos, perdas e aumento dos custos logísticos.

Solução: Investimentos em infraestrutura de transporte e armazenamento são essenciais. Melhorar a qualidade e a capacidade das estradas, modernizar portos e construir armazéns e silos podem ajudar a superar esse desafio.

  1. Distâncias e áreas rurais remotas: As áreas de produção agrícola muitas vezes estão localizadas em regiões remotas, distantes dos principais centros consumidores. Isso resulta em longas distâncias de transporte e acesso limitado a serviços logísticos eficientes.

Solução: A utilização de tecnologias avançadas, como sistemas de rastreamento por GPS, drones e veículos autônomos, pode ajudar a melhorar a eficiência do transporte em áreas remotas. Além disso, o estabelecimento de centros de distribuição regionais e parcerias entre produtores e transportadores locais pode ajudar a reduzir os custos logísticos nessas áreas.

  1. Prazos e sazonalidade: A logística no agronegócio enfrenta o desafio de lidar com prazos rígidos e sazonalidade da produção agrícola. A colheita e o transporte da produção muitas vezes precisam ser realizados dentro de janelas de tempo limitado para evitar perdas de qualidade e valor dos produtos.

Solução: Um planejamento eficiente é fundamental para lidar com prazos e sazonalidade. É importante coordenar e sincronizar as atividades de produção, colheita e transporte para garantir que a produção agrícola seja entregue em tempo hábil. O uso de previsões meteorológicas e tecnologias de monitoramento pode auxiliar nesse processo.

  1. Manuseio e processamento adequado: Produtos agrícolas são perecíveis e dispensados ​​cuidados especiais durante o armazenamento e armazenamento. A falta de infraestrutura de armazenamento adequada e o deslocamento inadequado podem resultar em perdas.

Solução: Investimentos em infraestrutura de armazenamento, como câmaras frias, silos e sistemas de controle de temperatura e umidade, são essenciais. Além disso, o treinamento adequado para os trabalhadores envolvidos na logística do agronegócio pode garantir a orientação adequada dos produtos agrícolas.

Em conclusão, a logística integrada é um papel essencial no agronegócio, facilitando a movimentação eficiente dos produtos agrícolas desde o campo até o consumidor final. No entanto, a logística no agronegócio enfrenta desafios prolongados, como infraestruturas alcançadas, áreas rurais remotas, prazos rígidos e fachadas cruzadas dos produtos. Felizmente, existem soluções viáveis ​​para superar esses desafios.

Investir em infraestrutura de transporte e processamento com qualidade, melhorar a conectividade e a qualidade das estradas e modernizar os portos são medidas importantes para aprimorar a logística no agronegócio. Além disso, o uso de tecnologias avançadas, como rastreamento por GPS, drones e veículos autônomos, pode melhorar a eficiência do transporte, especialmente em áreas remotas.

Um planejamento eficiente, coordenando as atividades de produção, colheita e transporte, é fundamental para garantir a oportunidade de entrega dos produtos agrícolas. Isso requer uma previsão precisa, colaboração entre os diferentes agentes da cadeia logística e o uso de tecnologias de monitoramento para antecipar possíveis problemas.

O treinamento adequado dos profissionais envolvidos na logística do agronegócio é outro aspecto crucial. Eles devem ser capacitados para lidar com a colheita adequada dos produtos agrícolas, minimizando perdas e mantendo a qualidade ao longo da cadeia de suprimentos.

Ao superar esses desafios e implementar soluções eficientes, a logística no agronegócio pode fornecer a competitividade, aumentar a produtividade, reduzir custos e garantir que os produtos agrícolas cheguem aos consumidores frescos e com qualidade. Dessa forma, a logística se torna uma peça fundamental para o sucesso do agronegócio, confiante para o desenvolvimento econômico e o fornecimento sustentável de alimentos para a população.

Como a tecnologia pode ajudar a evitar riscos no agronegócio

Sabemos que o agronegócio depende de vários fatores para sua máxima eficiência. Muitas das vezes, esses fatores não são controlados pelos seres humanos. A questão é que cada vez está mais precisa a antifragilidade do setor, já que hoje é possível se utilizar de tecnologia para a realização de previsões e provisões mais precisas, mantendo assim, a saúde produtiva, financeira e estratégica do agronegócio.

Riscos Gerais do Agronegócio brasileiro:

Existem vários tipos de riscos enfrentados pelo setor agrícola, incluindo:

  • Clima: As condições climáticas imprevisíveis, como secas, enchentes, tempestades e geadas, podem afetar negativamente a produção agrícola e reduzir a qualidade e a quantidade dos produtos agrícolas.
  • Preços voláteis: O setor agrícola é altamente afetado pelas flutuações dos preços dos alimentos, que podem ser causadas por mudanças nas condições climáticas, guerras, desastres naturais e outros fatores externos.
  • Doenças e pragas: As plantas cultivadas são vulneráveis a doenças e pragas, o que pode levar a perdas significativas na produção agrícola.
  • Instabilidade política: A instabilidade política em uma região pode afetar negativamente a produção agrícola, como mudanças nas leis de comércio, restrições de importação e exportação e outras interferências governamentais.
  • Falta de mão de obra: A falta de mão de obra qualificada pode afetar negativamente a produção agrícola e aumentar os custos.
  • Tecnologias obsoletas: O uso de tecnologias obsoletas pode levar a uma produção menos eficiente e a perdas financeiras.
  • Falta de financiamento: A falta de financiamento adequado pode impedir o investimento em tecnologias e práticas mais avançadas, o que pode levar a uma produção menos eficiente.

A ideia de controle contábil, fiscal, financeiro e estratégico para a blindagem do agronegócio

Muito se fala em blindagem ou proteção patrimonial para evitar riscos sucessórios, contábeis, fiscais e financeiros quando se trata de proprietários de áreas cultiváveis. Porém estes riscos podem ser, por vezes, mal informados ao produtor rural.

    Riscos Contábeis

Os riscos contábeis no setor agrícola incluem:

  1. Erros de contabilização: As empresas agrícolas podem cometer erros na contabilização de receitas, despesas, estoques e outros itens financeiros, o que pode afetar negativamente suas demonstrações financeiras.
  2. Fraude financeira: O setor agrícola está sujeito a fraudes financeiras, como a falsificação de documentos e a manipulação de informações financeiras.
  3. Inconsistências nas políticas contábeis: As empresas agrícolas podem ter políticas contábeis inconsistentes, o que pode levar a erros e dificuldades na comparação de seus resultados financeiros com outras empresas do setor.
  4. Dificuldades na estimativa de preços: As empresas agrícolas enfrentam dificuldades na estimativa dos preços dos insumos e dos produtos agrícolas, o que pode afetar negativamente suas demonstrações financeiras.
  5. Falta de transparência: A falta de transparência nas demonstrações financeiras pode dificultar a avaliação da situação financeira da empresa e a toma de decisões informadas.

    Riscos Fiscais

Os riscos fiscais no setor agrícola incluem:

  1. Mudanças nas leis fiscais: As leis fiscais podem mudar frequentemente, o que pode afetar as obrigações fiscais das empresas agrícolas e aumentar seus custos.
  2. Incerteza sobre obrigações fiscais futuras: As empresas agrícolas podem enfrentar incerteza sobre suas obrigações fiscais futuras, o que pode afetar negativamente sua estratégia financeira e orçamento.
  3. Risco de auditoria fiscal: As empresas agrícolas podem ser submetidas a auditorias fiscais, o que pode resultar em cobranças adicionais de impostos, multas e juros.
  4. Complexidade da regulamentação fiscal: A regulamentação fiscal do setor agrícola pode ser complexa, o que pode levar a erros e dificuldades na conformidade fiscal.

    Riscos Financeiros

Os riscos financeiros no setor agrícola incluem:

  1. Flutuações nos preços dos insumos e dos produtos agrícolas: As flutuações nos preços dos insumos, como fertilizantes, sementes e mão de obra, bem como nos preços dos produtos agrícolas, podem afetar negativamente a rentabilidade das empresas agrícolas.
  2. Volatilidade do mercado financeiro: A volatilidade do mercado financeiro pode afetar negativamente a disponibilidade de financiamento e as condições de crédito para as empresas agrícolas.
  3. Risco de inadimplência: As empresas agrícolas podem enfrentar risco de inadimplência de seus clientes, o que pode afetar negativamente sua situação financeira.
  4. Dependência de fontes de financiamento externo: As empresas agrícolas podem ser altamente dependentes de fontes externas de financiamento, como empréstimos bancários, o que aumenta seu risco financeiro.
  5. Risco de incêndios, inundações e outras condições climáticas adversas: As condições climáticas adversas, como incêndios, inundações e secas, podem afetar negativamente a produção agrícola e a situação financeira das empresas agrícolas.

Riscos Estratégicos

Os riscos estratégicos no setor agrícola incluem:

  1. Competição intensa: O setor agrícola pode ser altamente competitivo, com muitos players e uma pressão constante para manter preços baixos.
  2. Mudanças nas tendências de consumo: As tendências de consumo estão sempre mudando, o que pode afetar a demanda por certos produtos agrícolas e afetar negativamente a estratégia de produção das empresas agrícolas.
  3. Inovação tecnológica: A inovação tecnológica está mudando continuamente o setor agrícola, o que pode levar a mudanças na forma como as empresas operam e na competição entre elas.
  4. Concorrência internacional: A concorrência internacional pode ser intensa no setor agrícola, especialmente com países que possuem vantagens em termos de mão de obra, recursos naturais e regulamentação.
  5. Barreiras regulatórias: As barreiras regulatórias podem limitar a capacidade das empresas agrícolas de comercializar seus produtos em outros mercados e afetar sua estratégia de crescimento.

A utilização de tecnologia para evitar tais riscos

Visto que a tecnologia vem se atualizando diariamente, com novas formas de facilitar o controle e gestão de diferentes setores, é possível afirmar que o Agronegócio também pode se beneficiar de tais questões.

Nesse sentido, a utilização de tecnologia pode ser favorável para:

  1. Controle de gastos: Sistemas de contabilidade e gestão financeira podem ser utilizados para monitorar e controlar gastos, identificando possíveis riscos financeiros e garantindo a precisão da contabilidade.
  2. Conformidade fiscal: A utilização de software fiscal pode ajudar as empresas agrícolas a se manterem em conformidade com as leis fiscais, evitando penalidades ou multas.
  3. Relatórios financeiros precisos: Sistemas de contabilidade e gestão financeira podem gerar relatórios financeiros precisos e confiáveis, permitindo que as empresas tomem decisões informadas sobre seus negócios.
  4. Prevenção de fraudes: Sistemas de contabilidade e gestão financeira podem incluir ferramentas de detecção de fraudes para identificar atividades suspeitas e proteger a integridade dos registros financeiros.
  5. Melhoria da transparência: A utilização de tecnologia pode aumentar a transparência e a transparência dos processos financeiros, tornando mais fácil para as empresas agrícolas monitorarem sua saúde financeira e evitarem riscos contábeis.
  6. Automatização de processos fiscais: Sistemas de gestão fiscal podem automatizar processos fiscais, como a geração de declarações fiscais, garantindo a precisão dos dados e reduzindo o risco de erros.
  7. Controle de despesas: Sistemas de gestão fiscal podem ser utilizados para monitorar e controlar despesas, identificando possíveis deduções fiscais e garantindo a precisão dos registros.
  8. Melhoria da transparência: A utilização de tecnologia pode aumentar a transparência e a transparência dos processos fiscais, tornando mais fácil para as empresas agrícolas monitorarem sua situação fiscal e evitarem riscos fiscais.
  9. Atualização de regulamentos: Sistemas de gestão fiscal podem ser atualizados de acordo com as mudanças regulatórias, mantendo as empresas agrícolas atualizadas e em conformidade com as leis fiscais.

Softwares de Gestão

Hoje a gama de possibilidades é muito grande quando se trata de tecnologia. Para que o agricultor não precise adquirir diversas licenças de software para controles de diferentes áreas do agronegócio, criaram-se sistemas de gestão completos, unindo as questões produtivas às contábeis, fiscais, financeiras, estratégicas e produtivas.

Essa é a ideia, inclusive, do AgroCR, uma vez que o mesmo foi desenvolvido por um grupo de contadores, alinhado à desenvolvedores com técnicas voltadas ao agronegócio, e muito estudo de mercado.

Caso tenha ficado interessado em evitar riscos em sua propriedade rural, entre em contato com a nossa equipe que ela irá te ajudar a evitá-los.

Como softwares estão mudando a forma como as empresas agrícolas brasileiras estão conduzindo seus negócios?!

Os softwares estão transformando a forma como as empresas agrícolas brasileiras estão conduzindo seus negócios, oferecendo soluções tecnológicas para melhorar a eficiência, a tomada de decisão e a gestão dos negócios.

Isso inclui a automação de processos de produção, análise de dados para otimização de plantio e colheita, monitoramento climático e análise de solo, além de ferramentas de gerenciamento de cadeias de suprimentos e vendas.

Com isso, as empresas agrícolas podem aumentar a produtividade, reduzir os custos, melhorar a qualidade dos produtos e tomar decisões baseadas em dados para maximizar os lucros.

COMO A AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS AUXILIAM AS EMPRESAS AGRÍCOLAS BRASILEIRAS?

A automação de processos em empresas agrícolas brasileiras pode ajudar a melhorar a eficiência, reduzir erros e custos, além de aumentar a precisão e a agilidade na tomada de decisões. Como por exemplo os sistemas de irrigação automatizados, que permitem o monitoramento em tempo real da umidade do solo e o controle remoto da quantidade de água fornecida às culturas.

Ele também auxilia no monitoramento de plantações, utilizando sensores e tecnologia de imagem para monitorar a saúde e o desenvolvimento das plantações, identificando problemas precocemente e permitindo uma resposta rápida. A colheita automatizada utiliza robôs e tecnologia de visão artificial para coletar frutos e legumes de forma mais rápida e precisa do que os métodos manuais. Já o gerenciamento de estoques permite a automação de processos de inventário, rastreamento de entregas e gestão de pedidos.

A automação de processos em empresas agrícolas brasileiras pode ajudar a melhorar a eficiência e a rentabilidade, permitindo que os agricultores se concentrem em outras tarefas importantes, como a melhoria da qualidade dos produtos e a inovação.

COMO A AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS ADMINISTRATIVOS PODE AUXILIAR OS AGRICULTORES?

A automação de processos administrativos pode ajudar os agricultores de diversas maneiras, incluindo:

Otimização de tempo: Processos administrativos manuais, como faturamento, pagamentos, gestão de estoques e gerenciamento de pedidos, podem ser automatizados, liberando tempo valioso para outras tarefas importantes.

Redução de erros: A automação de processos administrativos reduz o risco de erros humanos, como digitação incorreta de dados, perda de informações ou atrasos nas entregas.

Aumento da eficiência: Processos administrativos automatizados são mais rápidos e precisos do que os processos manuais, o que permite aos agricultores acompanhar de perto as atividades de negócios e tomar decisões com base em dados precisos.

Acessibilidade de informações: A automação de processos administrativos permite o acesso fácil e rápido a informações importantes, como histórico de vendas, estoques e pagamentos, a partir de qualquer lugar e a qualquer hora.

Em resumo, a automação de processos administrativos pode ajudar os agricultores a melhorar a eficiência, reduzir erros e custos, e aumentar a agilidade e a precisão na tomada de decisões importantes.

COMO O CONTROLE DE CONTRATOS AGRÍCOLAS PODE AJUDAR O PRODUTOR RURAL?

O controle de contratos agrícolas pode ajudar o produtor rural de diversas maneiras, incluindo a transparência e confiança, permitindo que o produtor tenha acesso a informações claras e atualizadas sobre as condições contratuais, o que aumenta a transparência e a confiança nas relações comerciais. A melhoria da gestão de risco, permite que o produtor tenha uma visão clara das obrigações e direitos de cada contrato, o que ajuda a minimizar o risco e a proteger os seus interesses.

Assim como o acompanhamento de pagamentos, que ajuda a acompanhar de perto os pagamentos referentes a cada contrato, evitando atrasos ou problemas de cobrança. A análise de desempenho, permite o acompanhamento e análise do desempenho de cada contrato, identificando pontos de melhoria e oportunidades de negócio.

Para resumir, o controle de contratos agrícolas pode ajudar o produtor rural a melhorar a transparência e confiança nas relações comerciais, minimizar o risco, acompanhar pagamentos e avaliar o desempenho dos contratos.

CONTROLE DE CONTRATOS DE COMPRA, VENDA E BARTER POR SISTEMAS DE GESTÃO AGRÍCOLA

O uso de sistemas de gestão agrícola para o controle de contratos de compra, venda e barter pode oferecer vários benefícios aos agricultores, tais como:

Agilidade: Sistemas de gestão agrícola permitem o gerenciamento de contratos de forma mais ágil e eficiente, comparado com o processo manual.

Transparência: Os sistemas permitem acesso às informações dos contratos de forma clara e atualizada, aumentando a transparência nas relações comerciais.

Integração: Os sistemas podem integrar informações de diversas fontes, como previsão climática, produção, estoques e vendas, fornecendo uma visão completa da situação do negócio.

Análise de dados: Os sistemas permitem a análise de dados dos contratos, identificando tendências e oportunidades de melhoria.

Controle de risco: O uso de sistemas de gestão agrícola para o controle de contratos permite acompanhar de perto as obrigações e direitos de cada contrato, minimizando o risco.

O uso de sistemas de gestão agrícola para o controle de contratos de compra, venda e barter pode oferecer uma gestão mais ágil, transparente, integrada e eficiente dos negócios agrícolas.

MELHORIAS OBTIDAS NO CONTROLE DE PRODUTIVIDADE POR TALHÃO ATRAVÉS DE SOFTWARES DE GESTÃO

O uso de softwares de gestão agrícola pode proporcionar diversas melhorias no controle de produtividade por talhão, tais como, análise de dados que permitem a coleta, armazenamento e análise de dados de diversas fontes, incluindo clima, solo, plantio, colheita e vendas, fornecendo informações valiosas sobre a produtividade de cada talhão. também ajudam na tomada de decisão baseada em dados, onde as informações coletadas pelo software permitem tomar decisões de forma mais informada, baseada em dados concretos, melhorando a eficiência e a rentabilidade da produção agrícola.

Os softwares de gestão permitem o monitoramento em tempo real da produtividade de cada talhão, identificando problemas e oportunidades de forma precoce e proativa. Eles também permitem o planejamento e otimização da produção, ajustando a rotação de culturas, escolha de sementes, uso de insumos e outras variáveis, a fim de maximizar a produtividade de cada talhão.

Portanto, o uso de softwares de gestão agrícola pode proporcionar uma gestão mais informada, eficiente e rentável da produção agrícola, melhorando o controle de produtividade por talhão.

CONCLUSÃO

Os softwares estão revolucionando a maneira como as empresas agrícolas brasileiras estão conduzindo seus negócios, permitindo que elas sejam mais eficientes, eficazes e competitivas.

Com o sistema do AgroCR, você consegue fazer tudo isso que foi mostrado acima. Clique no botão abaixo e entre em contato com um de nossos consultores para saber mais!

 

Como a aviação agrícola está impulsionando o agronegócio!

O agronegócio é uma das indústrias mais importantes do mundo, responsável por produzir a maior parte dos alimentos e materiais que sustentam a população global. Com o crescimento da população e a necessidade de produção em grande escala, o setor tem buscado maneiras de se tornar mais eficiente e rentável. É aí que entra o uso de aviões.

Os aviões têm sido amplamente utilizados em diferentes aplicações no setor agrícola, desde o transporte de insumos e produtos agrícolas até a aplicação de insumos e o monitoramento de culturas. Além disso, eles são usados para fotografia aérea e levantamento topográfico, permitindo que os agricultores identifiquem e delimitem áreas agrícolas de maneira mais precisa.

A utilização de aviões no agronegócio permite aumentar a eficiência nas operações agrícolas, permitindo que os agricultores trabalhem em grandes áreas em um curto período de tempo. Além disso, a tecnologia de sensoriamento remoto equipada nos aviões permite aos agricultores monitorar as condições das culturas em tempo real e identificar problemas com mais rapidez.

Outra grande vantagem da utilização de aviões no agronegócio é a agilidade. Ao contrário de outras tecnologias que podem ser limitadas pelo terreno ou pelo tempo, os aviões podem alcançar locais remotos e difíceis de acesso com rapidez e facilidade. Isso significa que os agricultores podem agir rapidamente em situações de emergência, como pragas ou doenças, garantindo a segurança e a qualidade dos produtos agrícolas.

Em resumo, a utilização de aviões no agronegócio é uma ferramenta valiosa para os agricultores, permitindo-lhes trabalhar de maneira mais eficiente e precisa. Com a continua evolução da tecnologia, é provável que vejamos a utilização de aviões no agronegócio aumentar ainda mais nos próximos anos.

No texto abaixo vamos explicar tudo o que você precisa saber para começar a utilizar os aviões agrícolas.

Para deixar a leitura um pouco mais fácil, separamos por tópicos tudo o que vamos explorar dentro dos drones agrícolas:

  • O que é aviação agrícola?
  • É mais barato utilizar aviões pulverizadores no agronegócio?
  • A partir de qual tamanho de área cultivável compensa a utilização dos aviões pulverizadores?
  • Quanto custa em média um avião agrícola no Brasil?
  • Quais são os pesticidas e fertilizantes permitidos de serem aplicados com aviões agrícolas no Brasil?
  • Os drones agrícolas substituirão os aviões de pulverização?

O QUE É AVIAÇÃO AGRÍCOLA?

A aviação agrícola é o uso de aviões para realizar tarefas agrícolas, como a pulverização de pesticidas e fertilizantes, semeio aéreo e outros trabalhos relacionados à agricultura. Este método é eficiente e economiza tempo, já que permite cobrir grandes áreas de terra rapidamente. Além disso, a aviação agrícola também é usada para monitorar as condições das culturas e para combater incêndios florestais.

É MAIS BARATO UTILIZAR AVIÕES PULVERIZADORES NO AGRONEGÓCIO?

O custo de usar aviões em vez de pulverizadores varia de acordo com vários fatores, como o tamanho da área a ser tratada, a complexidade do trabalho e as condições climáticas. Em geral, a aviação agrícola pode ser mais eficiente em termos de tempo e mão de obra, o que pode resultar em economia de custos. No entanto, é importante levar em consideração que a aviação agrícola pode ser mais cara do que o uso de pulverizadores devido ao alto custo de manutenção e operação de aviões. É importante realizar uma avaliação detalhada dos custos e benefícios antes de tomar uma decisão sobre qual método é mais adequado para uma determinada situação.

A PARTIR DE QUAL TAMANHO DE ÁREA CULTIVÁVEL COMPENSA A UTILIZAÇÃO DOS AVIÕES PULVERIZADORES?

Não há uma regra definida para determinar a partir de que tamanho de área cultivável a utilização de aviões passa a ser mais vantajosa do que o uso de pulverizadores. Isso depende de vários fatores, como o tipo de cultura, o tipo de produto a ser aplicado, as condições climáticas e a disponibilidade de mão de obra. Além disso, a avaliação de custos e benefícios deve levar em consideração outros aspectos, como a rapidez de aplicação, a precisão da aplicação, a segurança e a sustentabilidade. Em geral, a aviação agrícola é mais adequada para grandes propriedades agrícolas ou regiões com topografia difícil ou condições climáticas adversas. A melhor maneira de determinar se a aviação agrícola é viável para uma determinada situação é realizar uma avaliação detalhada dos custos e benefícios.

QUANTO CUSTA EM MÉDIA UM AVIÃO AGRÍCOLA NO BRASIL?

O preço de um avião agrícola no Brasil pode variar bastante, dependendo do modelo, da idade, do estado de conservação e do equipamento adicional. Em geral, os preços podem variar de algumas centenas de milhares a milhões de reais.

Por exemplo, um avião pequeno de duas asas pode custar em torno de R$ 500.000 a R$ 1.500.000, enquanto um avião mais grande com quatro asas pode custar de R$ 1.500.000 a R$ 5.000.000 ou mais. Além do preço do avião em si, é importante levar em consideração os custos operacionais, como manutenção, seguro, combustível e equipe de tripulação, que podem ser significativos.

É importante lembrar que os preços podem variar ao longo do tempo e de acordo com a oferta e procura no mercado. Por isso, é sempre recomendável fazer uma pesquisa detalhada antes de comprar um avião agrícola.

QUAIS SÃO OS PESTICIDAS E FERTILIZANTES PERMITIDOS DE SEREM APLICADOS COM AVIÕES AGRÍCOLAS NO BRASIL?

No Brasil, a aplicação de pesticidas e fertilizantes por aviões agrícolas é regulamentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Essas autoridades estabelecem as normas para o uso seguro e eficiente de produtos químicos agrícolas, incluindo restrições e requisitos para a aplicação por aviões.

A lista de pesticidas e fertilizantes permitidos de serem aplicados por aviões agrícolas no Brasil muda de tempos em tempos, de acordo com a revisão e atualização das normas e regulamentos. É importante verificar as informações mais atualizadas junto à ANVISA e ao MAPA para ter certeza dos produtos permitidos. Além disso, é importante respeitar as recomendações de uso e as restrições estabelecidas para cada produto, a fim de garantir a segurança ambiental e a saúde humana.

OS DRONES AGRÍCOLAS SUBSTITUIRÃO OS AVIÕES DE PULVERIZAÇÃO?

Não há certeza se os drones agrícolas substituirão completamente os aviões de pulverização, pois cada tecnologia tem suas próprias vantagens e desvantagens. Embora os drones agrícolas possam ser uma alternativa mais acessível e flexível para a pulverização em pequenas propriedades agrícolas ou em áreas de difícil acesso, eles ainda têm limitações em termos de capacidade de carga, autonomia de voo e precisão de aplicação.

Por outro lado, os aviões de pulverização continuam a ser uma opção eficaz para grandes propriedades agrícolas ou regiões com topografia difícil, onde a velocidade e a capacidade de cobrir grandes áreas em pouco tempo são vantagens importantes.

A tendência é que a utilização de ambas as tecnologias aumente e se complemente, ao invés de uma substituir a outra completamente. A escolha entre drones agrícolas e aviões de pulverização vai depender das necessidades e das condições específicas de cada caso.

CONCLUSÃO

O uso de aviões no agronegócio tem revolucionado a forma como as atividades agrícolas são realizadas. A aplicação eficiente de pesticidas e fertilizantes, a coleta de dados valiosos sobre as condições da terra e o transporte rápido de cargas são apenas algumas das maneiras pelas quais os aviões estão melhorando a eficiência e a rentabilidade do setor agrícola. Ao continuar a explorar novas tecnologias e técnicas, é possível que o uso de aviões no agronegócio ajude a garantir uma produção agrícola mais sustentável e eficiente no futuro.

A mudança de governo afeta ou influencia o agronegócio?

O Brasil enfrentará alguns desafios em 2023 para conseguir crescer a economia de modo sustentável e que traga bem-estar para a população. Embora o campo e os setores urbanos tenham os mesmos desafios, seja no custo de produção de alimentos, fibras e bioenergia continuarão altamente pressionados, mesmo com a estimativa de crescimento.

Deve ocorrer uma pressão inflacionária mais branda no mercado interno sobre o grupo de alimentos, o que favorece a produção, além de uma demanda mais firme das exportações brasileiras vistas por mercados mundiais como um porto seguro de oferta em escala.

Além disso, o resultado das exportações em 2022 vem oferecendo maior capacidade para os frigoríficos exportadores em pagar mais pela arroba do boi. Em São Paulo (SP), a referência para a arroba do boi recuou, ficando em R$ 293. Já em Dourados (MS), a cotação ficou em R$276. Ao mesmo tempo, em Cuiabá (MT), a arroba de boi gordo finalizou o dia em queda, ficando cotado a R$ 265. Simultaneamente, em Uberaba (MG), os preços subiram e as cotações ficaram em R$ 283. Em Goiânia (GO), os preços do boi despencaram tendo a arroba cotada em R$ 265.

Só que ao mesmo tempo que as exportações de gado tendem a aumentar, o atual Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse em 2022, que uma das propostas dele era discutir se o país vai continuar só exportando ou se vai deixar mais carne para o consumo dos brasileiros.

“O que eu quero é que vocês possam entrar no açougue e comprar carne. Por isso nós vamos ter que discutir o preço da carne nesse país. Nós vamos discutir se vai continuar só exportando ou se vai deixar um pouco pra nós comermos”, afirmou Lula em evento realizado em Taboão da Serra (SP).

Com base em dados da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), entidade que acompanha os movimentos do setor, e de outros organismos, como a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), confira 5 cenários para 2023 no agronegócio, divulgados pela revista Forbes.

PIB BRASIL x PIB AGRO

Há muitas incertezas em relação ao desempenho do PIB (Produto Interno Bruto) do país, com uma certeza: o PIB Agro continuará com peso decisivo nessa conta. O PIB Agro deverá crescer até 2,5% em 2023 em relação a 2022, quando a quebra de safra de soja e a alta de custos pressionaram os resultados do setor. A CNA sinaliza uma recuperação ante 2022, que deverá fechar com queda de 4,1%, depois de registrar recordes em 2020 e 2021. A estimativa de crescimento do PIB do Brasil em 2023 deve ficar em 0,75%.

VBP – VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA

O VBP (Valor Bruto da Produção Agropecuária) do Brasil para 2023 está estimado em R$ 1,256 trilhão que se, confirmado, será recorde, de acordo com o Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária). Se confirmado, o resultado representará uma alta de 6% ante o VBP deste ano, que foi afetado pela estiagem que atingiu a safra de grãos de verão 2021/22.

As lavouras devem responder por R$ 873 bilhões no valor bruto de 2023, aumento de 7,4% no comparativo anual com recuperação esperada principalmente na soja. Na pecuária, após uma queda de 1,6% prevista para o valor bruto de 2022, a estimativa é de R$ 383,6 bilhões em 2023, um aumento de 3%.

INFLAÇÃO MENOR PARA OS ALIMENTOS

Para 2023 é esperada a desaceleração dos preços do grupo dos alimentos que compõem o IPCA (Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo), em razão da previsão de safra recorde de grãos no Brasil, de acordo com a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), e da queda esperada nos preços médios das commodities agrícolas que, segundo estimativas do Banco Mundial, devem cair 4,5% em 2023 ante o crescimento de 13,4% em 2022.

GRÃOS ACIMA DE 300 MILHÕES DE TONELADAS

A estimativa para a safra 2022/23,que termina em junho de 2023, indica uma produção de 312,2 milhões de toneladas, 15% ou 40,8 milhões de toneladas acima da safra 2021/22. Com a conclusão da semeadura das culturas de primeira safra em dezembro, as atenções se voltam para a evolução das lavouras e os efeitos do comportamento climático, que deverá definir a produtividade.

Os números constam no terceiro levantamento da safra de grãos, apresentado no início deste mês. Com a área total de plantio estimada em 77 milhões de hectares, a agricultura mantém a tendência de crescimento observada nos últimos anos, também com previsão de recorde. O resultado equivale a um crescimento de 3,3% ou de 2,49 milhões hectares sobre a área da safra 2021/22.

No caso da soja, a principal cultura, a estimativa para a área de plantio, é crescer 4,6%, chegando a 43,4 milhões de hectares. A estimativa da Conab leva em conta 26 culturas anuais, como milho, feijão, arroz, algodão, trigo, entre outras.

PRODUÇÃO MAIOR DE PROTEÍNA ANIMAL

O cenário é incerto quanto ao consumo de proteínas no Brasil em 2023. No leite, há sinais de uma maior produção e a intensidade da recuperação da produção dependerá da evolução do consumo doméstico. Na pecuária de corte, a expectativa é de aumento na oferta de animais para abate e, consequentemente, maior produção de carne bovina em 2023.

Com relação ao mercado internacional, os destaques para os embarques devem continuar sendo a China e os Estados Unidos. Na suinocultura, a previsão é de incremento na produção nacional, porém em um ritmo mais lento em relação aos anos anteriores, devido aos descartes de matrizes verificados em 2022. Nas exportações, o cenário é positivo para os embarques, em especial para a Ásia (China, Filipinas, Japão, Tailândia, entre outros).

Para a carne de frango, a expectativa é de aumento de 4,3% nas importações mundiais em 2023, na comparação anual, sendo que o Brasil deve aumentar em 3,7% os embarques no período (USDA). Na tilapicultura, o cenário é de crescimento da produção, com estimativa de 6% na produção. O Brasil começa a fazer para essa proteína nome no mercado internacional. Em 2022 foram exportadas cerca de 7 mil toneladas do peixe.

CONCLUSÃO

Um dos maiores rebanhos comerciais de gado bovino pertence ao Brasil. Segundo a Farmnews, ao todo são 226 milhões de cabeças, ficando atrás apenas da Índia com 303 milhões de cabeças. Somos também o maior exportador de carne bovina do mundo, mesmo com o nosso consumo interno sobressaindo a exportação: cerca de 80% da nossa produção fica em casa. Entretanto, a produção em larga escala não significa estabilidade de valor. Tanto se tratando do gado vivo como em forma de produto final (carne), o valor da produção pecuária está sujeito a uma série de fatores.

Quando falamos do gado vivo, fatores transitam entre peso, raça, finalidade de produção e classe. Quando falamos do produto final, seu valor irá oscilar de acordo com o corte escolhido, a qualidade da carne, o contexto econômico e até mesmo o ICMS (Imposto sobre circulação de Mercadoria e Serviços) sobre o alimento.

Será mesmo que vale a pena essa proposta do atual Presidente da República?

Tudo o que precisa saber sobre Planejamento de Safra

Todo agricultor já está acostumado com o início de safra, diversos órgãos e consultorias privadas estimam qual será o volume produzido pelas lavouras brasileiras. Os dados são atualizados com base na evolução do plantio, no nível de desenvolvimento das plantas e na eventual ocorrência de sinistros climáticos, que podem causar impacto na produtividade. Essas estimativas consolidam por meio de critérios técnicos e de dados coletados a partir de uma rede de setores agrícolas.

Dentre as instituições públicas, fazem a estimativa de safra a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o Instituto Nacional de Geografia e Estatísticas (IBGE). Nos diversos Estados, cada um tem uma entidade, que faz o levantamento em âmbito estadual. No caso do Paraná, o responsável é o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento (Seab). Em nível mundial, os principais dados são estimados e divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda, na sigla em inglês). Enquanto o IBGE faz suas projeções para o ano civil, a Conab elabora sua estimativa para o ano-safra, de julho de um ano até junho do ano seguinte.

No Paraná, o Deral também faz parte da estimativa de área plantada de cada um dos 399 municípios e das respectivas médias de produtividade. Para conseguir fazer todo esse levantamento, os técnicos coletam informações diretamente dos municípios e regionais, ouvindo fontes de cooperativas, sindicatos rurais e prefeituras. A diferença do Deral, é que ele leva em conta a produtividade potencial, ou seja, a média entre as faixas de produção máximas e mínimas esperada para cada município. Já a Conab trabalha com a produtividade normal, com um modelo estatístico que já prevê perdas em razão de possíveis eventos climáticos. Essa é a explicação para os números iniciais do Deral serem mais otimistas.

Separamos alguns tópicos necessários que você precisa estar por dentro para conseguir fazer com objetividade a sua estimativa de safra.

  • O que é planejamento de safra?
  • Por onde começar?
  • O que será produzido?
  • Como fazer?
  • Quanto vou gastar?
  • Quando começar?
  • Metodologia da Conab em sete passos
  • Conclusão

 

O QUE É PLANEJAMENTO DE SAFRA?

O planejamento de safra consiste em um recurso utilizado para administrar a lavoura por meio da definição de metas e objetivos que visam aumentar a rentabilidade e sustentabilidade da propriedade rural.

Ele é basicamente o roteiro que o produtor deve seguir para conseguir cumprir os seus objetivos em cada etapa do processo. Nele constam informações que englobam desde a preparação do solo até a colheita e armazenamento da produção.

Podemos afirmar então que o planejamento da safra é um dos pilares do plano agrícola, no qual o produtor se norteia em relação ao ponto de partida e o percurso que deve seguir para atingir as metas.

POR ONDE COMEÇAR?

Antes de tudo, o importante é ter bem claro em mente qual cultura será produzida, a forma de cultivo, o orçamento disponícel, dentre outras informções fundamentais para realizar o planejamento de safra.

Uma coisa boa para se fazer, é montar um planejamento baseado em dados. Por isso, reúna relatórios com as principais informações da fazenda. Alguns exemplos são:

  1. O que foi feito em cada parte do talhão;
  2. Onde foram feitas correções de solo;
  3. Quais áreas são alvo de plantas daninhas, pragas e doenças, e também o nível de infestação;
  4. Quais defensivos agrícolas aplicados, onde e com qual frequência;
  5. Qual é o desempenho de cada máquina;
  6. As sementes com melhores resultados em cada área.

 

O QUE SERÁ PRODUZIDO?

A primeira pergunta a ser respondida é, “o que será produzido no ano safra?”. Após decidir qual cultura será produzida, defina a área que será destinada ao plantio.

Nesse primeiro momento, considere o cenário nacional e internacional de commodities agrícolas. Assim ficará mais fácil escolher uma cultura rentável.

COMO FAZER?

Tão importante como saber o que será produzido é como será feito o cultivo. Por isso, pense se o método de plantio será direto ou não, se haverá necessidade de irrigação e como será feita a correção da área para adubação.

QUANTO VOU GASTAR?

Também é fundamental calcular os custos envolvidos na produção. Portanto, defina com antecedência o orçamento que ficará disponível para cada etapa do sistema de produção.

Contudo, considere as atividades de fertilidade do solo, uso de defensivos, mão de obra, aquisição de sementes, manutenção de maquinário, entre outros.

QUANDO COMEÇAR?

Por fim, determine o período de plantação da cultura. Para isso, confira a legislação de vazio sanitário e o Zoneamento Agrícola de Risco Climático.

Nesta etapa, vale considerar a expectativa de preços de compra de insumos e de venda do produto final. Por isso, não deixe de se informar sobre o cenário de mercado e ficar atento em relação às suas variações.

METODOLOGIA DA CONAB EM SETE PASSOS

Veja o que a Companhia Nacional de Abastecimento leva em conta para fazer sua estimativa de safra.

1º – Previsão: Com a definição do calendário de plantio, técnicos se voltam às perspectivas climatológicas para o período, analisando qual o impacto as condições devem legar à safra;

2º – Pacote tecnológico: Com base em informações do levantamento de custos de produção, técnicos estimam qual o impacto que o pacote tecnológico – como qualidade de sementes e de adubação – deve provocar nas lavouras de cada região, em termos de produtividade;

3º – Intenção de plantio: Técnicos fazem uma projeção da área a ser plantada em cada região, com base na intenção de plantio manifestada por produtores de cada localidade;

4º – Médias históricas: Modelo cruza as informações obtidas nos três itens anteriores com as médias de produção e de produtividade de cada estado, estabelecendo a primeira estimativa para a safra;

5º – Acompanhamento agrometeorológico: Técnicos fazem o acompanhamento constante das culturas, de duas formas: a partir da análise de níveis de chuva e de umidade do solo; e de dados das lavouras, captados por um satélite. Com essas informações, companhia estima eventuais impactos nas estimativas;

6º – Rede de informantes: Companhia continua acompanhando o monitoramento feito por órgãos estaduais – como o Deral, no Paraná –, que leva em conta entrevistas com cooperativas, sindicatos rurais e prefeituras, além de levantamentos em campo;

7º – Análise de dispersão: Por fim, periodicamente, a companhia faz a análise de dispersão dos dados, afinando as estimativas médias, de modo a ter uma amostra mais homogênea.

CONCLUSÃO

O sucesso de uma produção depende de vários fatores, um deles é o planejamento de safra. Afinal, é por meio dele que o produtor consegue gerenciar a lavoura de forma mais segura e assertiva. Na prática, determinar o sistema de cultivo, período do plantio e os custos envolvidos na safra são algumas das práticas envolvidas nesse planejamento.

O sistema do AgroCR faz uma estimativa de safra com o método de comparativo com as safras anteriores. Ele também separa os hectares por talhão, ajudando o produtor a dividir e calcular o que ele irá plantar em cada talhão.

Drones Agrícolas: o presente e futuro do Produtor Rural!

A agricultura no Brasil está se tornando cada vez mais automatizada, deixando o setor mais eficiente e lucrativo para os agricultores. O grande avanço tecnológico dos últimos anos foi o principal responsável por essa automatização. A tecnologia que mais vem se popularizando no campo, é o uso de drones agrícolas.

A sofisticação e a acessibilidade dos drones aumentou nos últimos anos, fazendo com que eles se tornassem peças fundamentais para a agricultura de precisão. Chamados também de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT’s), esses equipamentos são capazes de realizar diversas tarefas, permitindo que a tomada de decisão em relação ao manejo seja mais acertada.

Os dados obtidos por eles podem ser gerenciados com mais exatidão, otimizando o trabalho e minimizando os custos para o produtor rural. O uso de drones agrícolas para aplicação de agroquímicos, fertilizantes, adjuvantes, entre outros, foi regulamento em 2021 pela Portaria nº 298.

No texto abaixo vamos explicar tudo o que você precisa saber para começar a utilizar os drones agrícolas em suas plantações.

Para deixar a leitura um pouco mais fácil, separamos por tópicos tudo o que vamos explorar dentro dos drones agrícolas:

  • Qual é a função dos drones na agricultura?
  • O que a Lei diz sobre isso?
  • Quantos hectares Um drone agrícola faz por dia?
  • Quais as vantagens e desvantagens do drone na agricultura?
  • Qual o valor de um drone agrícola?
  • Conclusão

QUAL É A FUNÇÃO DOS DRONES NA AGRICULTURA?

A partir do mapeamento aéreo, os drones melhoram a eficiência da aplicação de insumos para fertilizar o solo e controlar pragas e doenças nas lavouras, já que as ARPs permitem a pulverização com precisão e economia.

Os pulverizadores agrícolas aéreos superam obstáculos de terrenos acidentados, além de diminuir o amassamento e exposição dos aplicadores, com um custo bem menor do que os das aeronaves maiores.

Os VANT’s ainda ajudam na segurança da propriedade rural, permitindo identificar animais invasores ou humanos criminosos, bem como cercas derrubadas e focos de incêndio.

Outra função interessante nos drones é na área da pecuária, onde além de contar os animais, os drones conseguem tocar a boiada sozinhos ou ajudar um “peão”, aumentando a capacidade de manejo do gado, facilitando assim em propriedades maiores e de relevo acidentado, como montanhas e áreas alagadiças.

As imagens aéreas produzidas pelos drones, aliadas aos dados de sensores espalhados pela fazenda, podem ajudar o agricultor a tomar decisões com antecedência, aproveitando as oportunidades de mercado.

O uso de VANT’s permite também que a propriedade seja mais sustentável, produzindo mais com menos recursos. Os drones possibilitam uma menor pulverização de insumos, reduzindo os riscos de contaminação do solo, água, animais e vegetais.

O QUE A LEI DIZ SOBRE ISSO?

Como já foi falado no começo do texto, o uso de drones agrícolas para aplicação de agroquímicos, fertilizantes, adjuvantes, entre outros, foi regulamento em 2021 pela Portaria nº 298.

Essa lei estabelece regras para a operação de aeronaves remotamente pilotadas destinadas à aplicação de agrotóxicos e afins, adjuvantes, fertilizantes, inoculantes, corretivos e sementes.

Art. 1º – Ficam estabelecidas as regras para operação de aeronaves remotamente pilotadas – ARP’s destinadas à aplicação de agrotóxicos e afins, adjuvantes, fertilizantes, inoculantes, corretivos e sementes.

Art. 2º – Para efeitos desta Portaria, considera-se:

  • III – curso para aplicação aeroagrícola remota – CAAR: curso homologado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA e oferecido por entidade de ensino registrada no MAPA, destinado a formação de aplicadores aeroagrícolas remotos;
  • IV – aplicador aeroagrícola remoto: profissional maior de 18 anos de idade, aprovado em CAAR, que acompanha e auxilia o piloto nas operações aeroagrícolas destinadas a aplicação dos produtos indicados no caput do art. 1º;
  • V – operador de ARP: pessoa física ou jurídica, agricultor ou empresa rural, cooperativa, consórcio de produtores rurais, empresa prestadora de serviço e órgão governamental, tanto proprietário quanto arrendatário de ARP, que pretenda efetuar operações aeroagrícolas com aplicação de agrotóxicos e afins, adjuvantes, fertilizantes, inoculantes, corretivos e sementes:

Art. 3º – Os operadores de ARP deverão possuir registro junto ao MAPA, através de requerimento no Sistema Integrado de Produtos e Estabelecimentos Agropecuários – SIPEAGRO.

Essas são algumas das regras que entraram em vigor juntamente com a Portaria nº 298.

QUANTOS HECTARES UM DRONE AGRÍCOLA FAZ POR DIA?

Um único equipamento é capaz de cobrir 12 hectares em uma hora de trabalho, produção semelhante à de um pulverizador tratorizado de arrasto com tanque de 600 litros.

Além de economia de água para a cobertura da área, há também melhoria na eficácia da pulverização de até 30% mais que a dos tratorizados de arrasto.

QUAIS AS VANTAGENS E DESVANTAGENS DO DRONE NA AGRICULTURA?

Vantagens:

As principais vantagens desse tipo de equipamento no campo são sua capacidade de capturar imagens de alta qualidade e de monitorar diversos aspectos da fazenda. O drone agrícola é capaz ainda de aplicar diferentes insumos, gerar dados que facilitam a tomada de decisão, entre outras funções.

A utilização do drone com câmeras e sensores de última geração permite um acompanhamento cotidiano mais preciso de uma área muito maior, em comparação se for monitorada pelo humano em solo.

Muitos dados são coletados sobre a plantação, dependendo dos sensores que o drone utilizado possui. O sensoriamento remoto, com ajuda de softwares, ou seja, programas de computador, faz o tratamento, armazenamento e análise de dados coletados para entender fenômenos ocorridos na plantação.

Os VANT’s também vão conseguir ajudar no controle de pragas, além do mapeamento agrícola e hídrico, contribuindo na administração e produtividade da plantação.

Desvantagens:

A principal desvantagem para no uso de drones é que ele depende do clima para ser operado. Voar com chuva ou fortes ventos não é possível. Muitos dos equipamentos também dependem de internet, por isso é sempre bom verificar essa informação quando for adquirir o produto.

O que algumas pessoas já devem imaginar é que há problemas com pássaros, onde os drone podem ser atingidos por aves que estão voando no céu ou até mesmo ser atacado por grandes aves caçadoras, que confundem o drone com outros pássaros.

Os drones mais baratos são famosos por seus curtos tempos de voo e representam muitas frustrações para os produtores. Embora seja fácil aprender a pilotar um drone, fazer com maestria requer um mínimo de habilidade e conhecimento técnico.

QUAL O VALOR DE UM DRONE AGRÍCOLA?

Como existem diferentes tipos de drones (asa fixa, asa rotativa, para imagem, para pulverização, com ou sem câmera, movido a combustão ou a bateria), o valor de um drone pode mudar drasticamente no mercado especializado.

Os drones para monitoramento e controle do campo através de imagens, possuem valores que variam de R$ 2 mil até R$ 50 mil, enquanto um drone pulverizador pode custar de R$ 70 mil até mais de R$ 200 mil, a depender da capacidade de transporte dos líquidos e da sua robustez.

CONCLUSÃO

Os drones agrícolas vieram para facilitar a vida do produtor rural assim como o sistema do AgroCR. Estudos mostram que é muito mais prático, eficiente e lucrativo, quando se automatiza uma fazenda. Fazendo também com que não aconteça erros humanos na hora de contabilizar tudo o que está precisando dentro da plantação ou criação de gado.

Certamente os drones vieram para promover uma grande mudança na forma de trabalhar com o agronegócio. Os VANT’s estão se tornando uma ferramenta insubstituível e essencial.

De qualquer forma, drone agrícolas variam (e muito) de preço, podendo ultrapassar a casa dos R$ 300 mil em alguns modelos. Então pense bem e calcule todos os seus custos antes de começar a automatizar sua fazenda.

 

Sobre nós


Nosso aplicativo fornece de maneira simples e qualificada a gestão e controle financeiro de todas as explorações da sua propriedade rural em um único lugar.

Contato



Rua Fortaleza, 1140 - Cascavel/PR

(45) 3016-0636
(45) 9 8823-8643

contato@crmesys.com.br