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Explorando os módulos de produção agrícola

Bem-vindo ao nosso blog, onde vamos explorar o fascinante mundo dos módulos de produção agrícola. Neste artigo, vamos mergulhar nas tecnologias inovadoras que estão transformando a maneira como cultivamos alimentos. Os módulos de produção agrícola oferecem soluções eficientes e sustentáveis para suprir as demandas crescentes por alimentos em um mundo cada vez mais urbanizado. Vamos descobrir juntos como esses sistemas revolucionários estão moldando o futuro da agricultura.

  1. Estufas: Um ambiente protegido para o crescimento ideal As estufas são estruturas versáteis que proporcionam um ambiente controlado para o cultivo de plantas. Elas protegem as culturas das condições climáticas adversas e permitem o ajuste preciso de fatores como temperatura, umidade e luz. As estufas podem variar em tamanho, desde pequenos módulos para uso doméstico até complexos agrícolas comerciais. Exploraremos os benefícios dessas estruturas e como elas podem ajudar a aumentar a produtividade e a qualidade dos alimentos.
  2. Sistemas hidropônicos: Cultivando sem solo para um uso eficiente de recursos Os sistemas hidropônicos são uma abordagem inovadora que permite o cultivo de plantas sem a necessidade de solo. As raízes das plantas são suspensas em uma solução nutritiva, permitindo um uso mais eficiente de água e nutrientes. Discutiremos os diferentes tipos de sistemas hidropônicos, suas vantagens e como eles estão sendo aplicados em grande escala para produzir alimentos frescos e saudáveis.
  3. Agricultura vertical: Aumentando a produção em espaços limitados A agricultura vertical envolve o cultivo de plantas em camadas empilhadas verticalmente. Essa abordagem revolucionária maximiza o uso do espaço, permitindo que as culturas sejam cultivadas em prédios e estruturas compactas. Vamos explorar os sistemas de iluminação artificial, controle de temperatura e técnicas de empilhamento utilizadas nesses módulos de produção agrícola vertical. Também discutiremos como essa abordagem pode transformar a agricultura urbana e contribuir para a segurança alimentar em áreas densamente povoadas.
  4. Aquaponia: A simbiose entre peixes e plantas A aquaponia combina a criação de peixes (aquicultura) com o cultivo de plantas em um sistema integrado e sustentável. Os resíduos dos peixes fornecem nutrientes para as plantas, que, por sua vez, purificam a água para os peixes. Vamos mergulhar nos detalhes dessa relação simbiótica e discutir os benefícios dessa abordagem, incluindo o uso eficiente da água, a produção de alimentos frescos e a redução de resíduos.
  5. Aeroponia: Cultivando no ar A aeroponia é um método de cultivo que suspende as raízes das plantas no ar, onde recebem névoa ou gotículas finas contendo nutrientes. Exploraremos como a aeroponia oferece um ambiente altamente controlado para as plantas, promovendo um crescimento rápido e eficiente. Além disso, abordaremos os benefícios desse sistema, como a economia de água e o potencial de cultivo em áreas com recursos limitados.

Ao explorarmos os módulos de produção agrícola, fica evidente que estamos testemunhando uma revolução na forma como cultivamos alimentos. Essas tecnologias inovadoras estão impulsionando a agricultura em direção a um futuro mais eficiente, sustentável e resiliente. Os módulos de produção agrícola oferecem soluções para os desafios enfrentados pela agricultura tradicional, como a escassez de terra, a dependência de condições climáticas imprevisíveis e o consumo excessivo de recursos naturais.

Estufas, sistemas hidropônicos, agricultura vertical, aquaponia e aeroponia representam apenas algumas das muitas abordagens promissoras que estão transformando o setor agrícola. Essas tecnologias proporcionam um controle preciso sobre os fatores ambientais que afetam o crescimento das plantas, permitindo uma produção otimizada em qualquer época do ano e em qualquer local.

Além disso, os módulos de produção agrícola oferecem vantagens adicionais, como o uso eficiente de recursos, a redução do desperdício, a produção de alimentos frescos e saudáveis, e a capacidade de cultivar em áreas urbanas e espaços limitados. Essas abordagens estão revolucionando a forma como nos relacionamos com a agricultura, promovendo a segurança alimentar, a sustentabilidade ambiental e a resiliência dos sistemas alimentares.

É essencial que governos, produtores agrícolas e a sociedade em geral abracem essas inovações e promovam seu desenvolvimento e implementação. A agricultura do futuro está ao nosso alcance, e os módulos de produção agrícola desempenharão um papel fundamental na garantia de um suprimento de alimentos sustentável para as gerações futuras.

Portanto, vamos aproveitar o potencial dessas tecnologias, investir em pesquisa e desenvolvimento, incentivar parcerias entre setores e promover políticas que impulsionem a adoção dos módulos de produção agrícola. Somente assim poderemos enfrentar os desafios alimentares globais de forma eficiente, enquanto protegemos o meio ambiente e construímos um futuro mais próspero para todos. A hora de abraçar a agricultura do futuro é agora.

Como a aviação agrícola está impulsionando o agronegócio!

O agronegócio é uma das indústrias mais importantes do mundo, responsável por produzir a maior parte dos alimentos e materiais que sustentam a população global. Com o crescimento da população e a necessidade de produção em grande escala, o setor tem buscado maneiras de se tornar mais eficiente e rentável. É aí que entra o uso de aviões.

Os aviões têm sido amplamente utilizados em diferentes aplicações no setor agrícola, desde o transporte de insumos e produtos agrícolas até a aplicação de insumos e o monitoramento de culturas. Além disso, eles são usados para fotografia aérea e levantamento topográfico, permitindo que os agricultores identifiquem e delimitem áreas agrícolas de maneira mais precisa.

A utilização de aviões no agronegócio permite aumentar a eficiência nas operações agrícolas, permitindo que os agricultores trabalhem em grandes áreas em um curto período de tempo. Além disso, a tecnologia de sensoriamento remoto equipada nos aviões permite aos agricultores monitorar as condições das culturas em tempo real e identificar problemas com mais rapidez.

Outra grande vantagem da utilização de aviões no agronegócio é a agilidade. Ao contrário de outras tecnologias que podem ser limitadas pelo terreno ou pelo tempo, os aviões podem alcançar locais remotos e difíceis de acesso com rapidez e facilidade. Isso significa que os agricultores podem agir rapidamente em situações de emergência, como pragas ou doenças, garantindo a segurança e a qualidade dos produtos agrícolas.

Em resumo, a utilização de aviões no agronegócio é uma ferramenta valiosa para os agricultores, permitindo-lhes trabalhar de maneira mais eficiente e precisa. Com a continua evolução da tecnologia, é provável que vejamos a utilização de aviões no agronegócio aumentar ainda mais nos próximos anos.

No texto abaixo vamos explicar tudo o que você precisa saber para começar a utilizar os aviões agrícolas.

Para deixar a leitura um pouco mais fácil, separamos por tópicos tudo o que vamos explorar dentro dos drones agrícolas:

  • O que é aviação agrícola?
  • É mais barato utilizar aviões pulverizadores no agronegócio?
  • A partir de qual tamanho de área cultivável compensa a utilização dos aviões pulverizadores?
  • Quanto custa em média um avião agrícola no Brasil?
  • Quais são os pesticidas e fertilizantes permitidos de serem aplicados com aviões agrícolas no Brasil?
  • Os drones agrícolas substituirão os aviões de pulverização?

O QUE É AVIAÇÃO AGRÍCOLA?

A aviação agrícola é o uso de aviões para realizar tarefas agrícolas, como a pulverização de pesticidas e fertilizantes, semeio aéreo e outros trabalhos relacionados à agricultura. Este método é eficiente e economiza tempo, já que permite cobrir grandes áreas de terra rapidamente. Além disso, a aviação agrícola também é usada para monitorar as condições das culturas e para combater incêndios florestais.

É MAIS BARATO UTILIZAR AVIÕES PULVERIZADORES NO AGRONEGÓCIO?

O custo de usar aviões em vez de pulverizadores varia de acordo com vários fatores, como o tamanho da área a ser tratada, a complexidade do trabalho e as condições climáticas. Em geral, a aviação agrícola pode ser mais eficiente em termos de tempo e mão de obra, o que pode resultar em economia de custos. No entanto, é importante levar em consideração que a aviação agrícola pode ser mais cara do que o uso de pulverizadores devido ao alto custo de manutenção e operação de aviões. É importante realizar uma avaliação detalhada dos custos e benefícios antes de tomar uma decisão sobre qual método é mais adequado para uma determinada situação.

A PARTIR DE QUAL TAMANHO DE ÁREA CULTIVÁVEL COMPENSA A UTILIZAÇÃO DOS AVIÕES PULVERIZADORES?

Não há uma regra definida para determinar a partir de que tamanho de área cultivável a utilização de aviões passa a ser mais vantajosa do que o uso de pulverizadores. Isso depende de vários fatores, como o tipo de cultura, o tipo de produto a ser aplicado, as condições climáticas e a disponibilidade de mão de obra. Além disso, a avaliação de custos e benefícios deve levar em consideração outros aspectos, como a rapidez de aplicação, a precisão da aplicação, a segurança e a sustentabilidade. Em geral, a aviação agrícola é mais adequada para grandes propriedades agrícolas ou regiões com topografia difícil ou condições climáticas adversas. A melhor maneira de determinar se a aviação agrícola é viável para uma determinada situação é realizar uma avaliação detalhada dos custos e benefícios.

QUANTO CUSTA EM MÉDIA UM AVIÃO AGRÍCOLA NO BRASIL?

O preço de um avião agrícola no Brasil pode variar bastante, dependendo do modelo, da idade, do estado de conservação e do equipamento adicional. Em geral, os preços podem variar de algumas centenas de milhares a milhões de reais.

Por exemplo, um avião pequeno de duas asas pode custar em torno de R$ 500.000 a R$ 1.500.000, enquanto um avião mais grande com quatro asas pode custar de R$ 1.500.000 a R$ 5.000.000 ou mais. Além do preço do avião em si, é importante levar em consideração os custos operacionais, como manutenção, seguro, combustível e equipe de tripulação, que podem ser significativos.

É importante lembrar que os preços podem variar ao longo do tempo e de acordo com a oferta e procura no mercado. Por isso, é sempre recomendável fazer uma pesquisa detalhada antes de comprar um avião agrícola.

QUAIS SÃO OS PESTICIDAS E FERTILIZANTES PERMITIDOS DE SEREM APLICADOS COM AVIÕES AGRÍCOLAS NO BRASIL?

No Brasil, a aplicação de pesticidas e fertilizantes por aviões agrícolas é regulamentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Essas autoridades estabelecem as normas para o uso seguro e eficiente de produtos químicos agrícolas, incluindo restrições e requisitos para a aplicação por aviões.

A lista de pesticidas e fertilizantes permitidos de serem aplicados por aviões agrícolas no Brasil muda de tempos em tempos, de acordo com a revisão e atualização das normas e regulamentos. É importante verificar as informações mais atualizadas junto à ANVISA e ao MAPA para ter certeza dos produtos permitidos. Além disso, é importante respeitar as recomendações de uso e as restrições estabelecidas para cada produto, a fim de garantir a segurança ambiental e a saúde humana.

OS DRONES AGRÍCOLAS SUBSTITUIRÃO OS AVIÕES DE PULVERIZAÇÃO?

Não há certeza se os drones agrícolas substituirão completamente os aviões de pulverização, pois cada tecnologia tem suas próprias vantagens e desvantagens. Embora os drones agrícolas possam ser uma alternativa mais acessível e flexível para a pulverização em pequenas propriedades agrícolas ou em áreas de difícil acesso, eles ainda têm limitações em termos de capacidade de carga, autonomia de voo e precisão de aplicação.

Por outro lado, os aviões de pulverização continuam a ser uma opção eficaz para grandes propriedades agrícolas ou regiões com topografia difícil, onde a velocidade e a capacidade de cobrir grandes áreas em pouco tempo são vantagens importantes.

A tendência é que a utilização de ambas as tecnologias aumente e se complemente, ao invés de uma substituir a outra completamente. A escolha entre drones agrícolas e aviões de pulverização vai depender das necessidades e das condições específicas de cada caso.

CONCLUSÃO

O uso de aviões no agronegócio tem revolucionado a forma como as atividades agrícolas são realizadas. A aplicação eficiente de pesticidas e fertilizantes, a coleta de dados valiosos sobre as condições da terra e o transporte rápido de cargas são apenas algumas das maneiras pelas quais os aviões estão melhorando a eficiência e a rentabilidade do setor agrícola. Ao continuar a explorar novas tecnologias e técnicas, é possível que o uso de aviões no agronegócio ajude a garantir uma produção agrícola mais sustentável e eficiente no futuro.

Tudo o que precisa saber sobre Planejamento de Safra

Todo agricultor já está acostumado com o início de safra, diversos órgãos e consultorias privadas estimam qual será o volume produzido pelas lavouras brasileiras. Os dados são atualizados com base na evolução do plantio, no nível de desenvolvimento das plantas e na eventual ocorrência de sinistros climáticos, que podem causar impacto na produtividade. Essas estimativas consolidam por meio de critérios técnicos e de dados coletados a partir de uma rede de setores agrícolas.

Dentre as instituições públicas, fazem a estimativa de safra a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o Instituto Nacional de Geografia e Estatísticas (IBGE). Nos diversos Estados, cada um tem uma entidade, que faz o levantamento em âmbito estadual. No caso do Paraná, o responsável é o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento (Seab). Em nível mundial, os principais dados são estimados e divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda, na sigla em inglês). Enquanto o IBGE faz suas projeções para o ano civil, a Conab elabora sua estimativa para o ano-safra, de julho de um ano até junho do ano seguinte.

No Paraná, o Deral também faz parte da estimativa de área plantada de cada um dos 399 municípios e das respectivas médias de produtividade. Para conseguir fazer todo esse levantamento, os técnicos coletam informações diretamente dos municípios e regionais, ouvindo fontes de cooperativas, sindicatos rurais e prefeituras. A diferença do Deral, é que ele leva em conta a produtividade potencial, ou seja, a média entre as faixas de produção máximas e mínimas esperada para cada município. Já a Conab trabalha com a produtividade normal, com um modelo estatístico que já prevê perdas em razão de possíveis eventos climáticos. Essa é a explicação para os números iniciais do Deral serem mais otimistas.

Separamos alguns tópicos necessários que você precisa estar por dentro para conseguir fazer com objetividade a sua estimativa de safra.

  • O que é planejamento de safra?
  • Por onde começar?
  • O que será produzido?
  • Como fazer?
  • Quanto vou gastar?
  • Quando começar?
  • Metodologia da Conab em sete passos
  • Conclusão

 

O QUE É PLANEJAMENTO DE SAFRA?

O planejamento de safra consiste em um recurso utilizado para administrar a lavoura por meio da definição de metas e objetivos que visam aumentar a rentabilidade e sustentabilidade da propriedade rural.

Ele é basicamente o roteiro que o produtor deve seguir para conseguir cumprir os seus objetivos em cada etapa do processo. Nele constam informações que englobam desde a preparação do solo até a colheita e armazenamento da produção.

Podemos afirmar então que o planejamento da safra é um dos pilares do plano agrícola, no qual o produtor se norteia em relação ao ponto de partida e o percurso que deve seguir para atingir as metas.

POR ONDE COMEÇAR?

Antes de tudo, o importante é ter bem claro em mente qual cultura será produzida, a forma de cultivo, o orçamento disponícel, dentre outras informções fundamentais para realizar o planejamento de safra.

Uma coisa boa para se fazer, é montar um planejamento baseado em dados. Por isso, reúna relatórios com as principais informações da fazenda. Alguns exemplos são:

  1. O que foi feito em cada parte do talhão;
  2. Onde foram feitas correções de solo;
  3. Quais áreas são alvo de plantas daninhas, pragas e doenças, e também o nível de infestação;
  4. Quais defensivos agrícolas aplicados, onde e com qual frequência;
  5. Qual é o desempenho de cada máquina;
  6. As sementes com melhores resultados em cada área.

 

O QUE SERÁ PRODUZIDO?

A primeira pergunta a ser respondida é, “o que será produzido no ano safra?”. Após decidir qual cultura será produzida, defina a área que será destinada ao plantio.

Nesse primeiro momento, considere o cenário nacional e internacional de commodities agrícolas. Assim ficará mais fácil escolher uma cultura rentável.

COMO FAZER?

Tão importante como saber o que será produzido é como será feito o cultivo. Por isso, pense se o método de plantio será direto ou não, se haverá necessidade de irrigação e como será feita a correção da área para adubação.

QUANTO VOU GASTAR?

Também é fundamental calcular os custos envolvidos na produção. Portanto, defina com antecedência o orçamento que ficará disponível para cada etapa do sistema de produção.

Contudo, considere as atividades de fertilidade do solo, uso de defensivos, mão de obra, aquisição de sementes, manutenção de maquinário, entre outros.

QUANDO COMEÇAR?

Por fim, determine o período de plantação da cultura. Para isso, confira a legislação de vazio sanitário e o Zoneamento Agrícola de Risco Climático.

Nesta etapa, vale considerar a expectativa de preços de compra de insumos e de venda do produto final. Por isso, não deixe de se informar sobre o cenário de mercado e ficar atento em relação às suas variações.

METODOLOGIA DA CONAB EM SETE PASSOS

Veja o que a Companhia Nacional de Abastecimento leva em conta para fazer sua estimativa de safra.

1º – Previsão: Com a definição do calendário de plantio, técnicos se voltam às perspectivas climatológicas para o período, analisando qual o impacto as condições devem legar à safra;

2º – Pacote tecnológico: Com base em informações do levantamento de custos de produção, técnicos estimam qual o impacto que o pacote tecnológico – como qualidade de sementes e de adubação – deve provocar nas lavouras de cada região, em termos de produtividade;

3º – Intenção de plantio: Técnicos fazem uma projeção da área a ser plantada em cada região, com base na intenção de plantio manifestada por produtores de cada localidade;

4º – Médias históricas: Modelo cruza as informações obtidas nos três itens anteriores com as médias de produção e de produtividade de cada estado, estabelecendo a primeira estimativa para a safra;

5º – Acompanhamento agrometeorológico: Técnicos fazem o acompanhamento constante das culturas, de duas formas: a partir da análise de níveis de chuva e de umidade do solo; e de dados das lavouras, captados por um satélite. Com essas informações, companhia estima eventuais impactos nas estimativas;

6º – Rede de informantes: Companhia continua acompanhando o monitoramento feito por órgãos estaduais – como o Deral, no Paraná –, que leva em conta entrevistas com cooperativas, sindicatos rurais e prefeituras, além de levantamentos em campo;

7º – Análise de dispersão: Por fim, periodicamente, a companhia faz a análise de dispersão dos dados, afinando as estimativas médias, de modo a ter uma amostra mais homogênea.

CONCLUSÃO

O sucesso de uma produção depende de vários fatores, um deles é o planejamento de safra. Afinal, é por meio dele que o produtor consegue gerenciar a lavoura de forma mais segura e assertiva. Na prática, determinar o sistema de cultivo, período do plantio e os custos envolvidos na safra são algumas das práticas envolvidas nesse planejamento.

O sistema do AgroCR faz uma estimativa de safra com o método de comparativo com as safras anteriores. Ele também separa os hectares por talhão, ajudando o produtor a dividir e calcular o que ele irá plantar em cada talhão.

Drones Agrícolas: o presente e futuro do Produtor Rural!

A agricultura no Brasil está se tornando cada vez mais automatizada, deixando o setor mais eficiente e lucrativo para os agricultores. O grande avanço tecnológico dos últimos anos foi o principal responsável por essa automatização. A tecnologia que mais vem se popularizando no campo, é o uso de drones agrícolas.

A sofisticação e a acessibilidade dos drones aumentou nos últimos anos, fazendo com que eles se tornassem peças fundamentais para a agricultura de precisão. Chamados também de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT’s), esses equipamentos são capazes de realizar diversas tarefas, permitindo que a tomada de decisão em relação ao manejo seja mais acertada.

Os dados obtidos por eles podem ser gerenciados com mais exatidão, otimizando o trabalho e minimizando os custos para o produtor rural. O uso de drones agrícolas para aplicação de agroquímicos, fertilizantes, adjuvantes, entre outros, foi regulamento em 2021 pela Portaria nº 298.

No texto abaixo vamos explicar tudo o que você precisa saber para começar a utilizar os drones agrícolas em suas plantações.

Para deixar a leitura um pouco mais fácil, separamos por tópicos tudo o que vamos explorar dentro dos drones agrícolas:

  • Qual é a função dos drones na agricultura?
  • O que a Lei diz sobre isso?
  • Quantos hectares Um drone agrícola faz por dia?
  • Quais as vantagens e desvantagens do drone na agricultura?
  • Qual o valor de um drone agrícola?
  • Conclusão

QUAL É A FUNÇÃO DOS DRONES NA AGRICULTURA?

A partir do mapeamento aéreo, os drones melhoram a eficiência da aplicação de insumos para fertilizar o solo e controlar pragas e doenças nas lavouras, já que as ARPs permitem a pulverização com precisão e economia.

Os pulverizadores agrícolas aéreos superam obstáculos de terrenos acidentados, além de diminuir o amassamento e exposição dos aplicadores, com um custo bem menor do que os das aeronaves maiores.

Os VANT’s ainda ajudam na segurança da propriedade rural, permitindo identificar animais invasores ou humanos criminosos, bem como cercas derrubadas e focos de incêndio.

Outra função interessante nos drones é na área da pecuária, onde além de contar os animais, os drones conseguem tocar a boiada sozinhos ou ajudar um “peão”, aumentando a capacidade de manejo do gado, facilitando assim em propriedades maiores e de relevo acidentado, como montanhas e áreas alagadiças.

As imagens aéreas produzidas pelos drones, aliadas aos dados de sensores espalhados pela fazenda, podem ajudar o agricultor a tomar decisões com antecedência, aproveitando as oportunidades de mercado.

O uso de VANT’s permite também que a propriedade seja mais sustentável, produzindo mais com menos recursos. Os drones possibilitam uma menor pulverização de insumos, reduzindo os riscos de contaminação do solo, água, animais e vegetais.

O QUE A LEI DIZ SOBRE ISSO?

Como já foi falado no começo do texto, o uso de drones agrícolas para aplicação de agroquímicos, fertilizantes, adjuvantes, entre outros, foi regulamento em 2021 pela Portaria nº 298.

Essa lei estabelece regras para a operação de aeronaves remotamente pilotadas destinadas à aplicação de agrotóxicos e afins, adjuvantes, fertilizantes, inoculantes, corretivos e sementes.

Art. 1º – Ficam estabelecidas as regras para operação de aeronaves remotamente pilotadas – ARP’s destinadas à aplicação de agrotóxicos e afins, adjuvantes, fertilizantes, inoculantes, corretivos e sementes.

Art. 2º – Para efeitos desta Portaria, considera-se:

  • III – curso para aplicação aeroagrícola remota – CAAR: curso homologado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA e oferecido por entidade de ensino registrada no MAPA, destinado a formação de aplicadores aeroagrícolas remotos;
  • IV – aplicador aeroagrícola remoto: profissional maior de 18 anos de idade, aprovado em CAAR, que acompanha e auxilia o piloto nas operações aeroagrícolas destinadas a aplicação dos produtos indicados no caput do art. 1º;
  • V – operador de ARP: pessoa física ou jurídica, agricultor ou empresa rural, cooperativa, consórcio de produtores rurais, empresa prestadora de serviço e órgão governamental, tanto proprietário quanto arrendatário de ARP, que pretenda efetuar operações aeroagrícolas com aplicação de agrotóxicos e afins, adjuvantes, fertilizantes, inoculantes, corretivos e sementes:

Art. 3º – Os operadores de ARP deverão possuir registro junto ao MAPA, através de requerimento no Sistema Integrado de Produtos e Estabelecimentos Agropecuários – SIPEAGRO.

Essas são algumas das regras que entraram em vigor juntamente com a Portaria nº 298.

QUANTOS HECTARES UM DRONE AGRÍCOLA FAZ POR DIA?

Um único equipamento é capaz de cobrir 12 hectares em uma hora de trabalho, produção semelhante à de um pulverizador tratorizado de arrasto com tanque de 600 litros.

Além de economia de água para a cobertura da área, há também melhoria na eficácia da pulverização de até 30% mais que a dos tratorizados de arrasto.

QUAIS AS VANTAGENS E DESVANTAGENS DO DRONE NA AGRICULTURA?

Vantagens:

As principais vantagens desse tipo de equipamento no campo são sua capacidade de capturar imagens de alta qualidade e de monitorar diversos aspectos da fazenda. O drone agrícola é capaz ainda de aplicar diferentes insumos, gerar dados que facilitam a tomada de decisão, entre outras funções.

A utilização do drone com câmeras e sensores de última geração permite um acompanhamento cotidiano mais preciso de uma área muito maior, em comparação se for monitorada pelo humano em solo.

Muitos dados são coletados sobre a plantação, dependendo dos sensores que o drone utilizado possui. O sensoriamento remoto, com ajuda de softwares, ou seja, programas de computador, faz o tratamento, armazenamento e análise de dados coletados para entender fenômenos ocorridos na plantação.

Os VANT’s também vão conseguir ajudar no controle de pragas, além do mapeamento agrícola e hídrico, contribuindo na administração e produtividade da plantação.

Desvantagens:

A principal desvantagem para no uso de drones é que ele depende do clima para ser operado. Voar com chuva ou fortes ventos não é possível. Muitos dos equipamentos também dependem de internet, por isso é sempre bom verificar essa informação quando for adquirir o produto.

O que algumas pessoas já devem imaginar é que há problemas com pássaros, onde os drone podem ser atingidos por aves que estão voando no céu ou até mesmo ser atacado por grandes aves caçadoras, que confundem o drone com outros pássaros.

Os drones mais baratos são famosos por seus curtos tempos de voo e representam muitas frustrações para os produtores. Embora seja fácil aprender a pilotar um drone, fazer com maestria requer um mínimo de habilidade e conhecimento técnico.

QUAL O VALOR DE UM DRONE AGRÍCOLA?

Como existem diferentes tipos de drones (asa fixa, asa rotativa, para imagem, para pulverização, com ou sem câmera, movido a combustão ou a bateria), o valor de um drone pode mudar drasticamente no mercado especializado.

Os drones para monitoramento e controle do campo através de imagens, possuem valores que variam de R$ 2 mil até R$ 50 mil, enquanto um drone pulverizador pode custar de R$ 70 mil até mais de R$ 200 mil, a depender da capacidade de transporte dos líquidos e da sua robustez.

CONCLUSÃO

Os drones agrícolas vieram para facilitar a vida do produtor rural assim como o sistema do AgroCR. Estudos mostram que é muito mais prático, eficiente e lucrativo, quando se automatiza uma fazenda. Fazendo também com que não aconteça erros humanos na hora de contabilizar tudo o que está precisando dentro da plantação ou criação de gado.

Certamente os drones vieram para promover uma grande mudança na forma de trabalhar com o agronegócio. Os VANT’s estão se tornando uma ferramenta insubstituível e essencial.

De qualquer forma, drone agrícolas variam (e muito) de preço, podendo ultrapassar a casa dos R$ 300 mil em alguns modelos. Então pense bem e calcule todos os seus custos antes de começar a automatizar sua fazenda.

 

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